Sim, são os nossos filhos. São os desgraçados dos nossos filhos, que aos 6 anos começam a carregar o peso do mundo às costas, numa mochila incomportavelmente pesada de coisas e coisinhas. Estas pequenas criaturas que deviam ser crianças e, não obstante as obrigações escolares, deveriam apenas brincar. Mas estes pequenos workaolics não brincam. Porque têm escola, e depois actividades de enriquecimento curricular como a música, a educação física e o inglês, e depois prolongamento na escola ou ATL, e depois desportos e outras mais actividades que os mantém ocupados todo o tempo que os pais precisam/desejam. E depois são horas de jantar e dormir e acabou mais um dia. Amanhã o disco toca o mesmo. Estes pequenos workaolics têm ainda pelo meio os trabalhos de casa, e simplesmente não têm tempo para brincar. E o pouco tempo que resta, muitas vezes também não é para brincar – é para ver televisão, que assim não incomodam os pais. Depois não se entendem – ou não se querem entender - as birras e as chamadas de atenção. Depois não se percebe, daqui a 15 ou 20 anos, que aceitem trabalhar 18 horas por dia a custo zero ou pouco mais do que isso, não se percebe que aceitem não ter vida e que só trabalhem, trabalhem, trabalhem. Eles estão a ser formatados, desde pelo menos os 6 anos de idade, a ter um dia exageradamente preenchido... Se calhar é altura de abrandar o ritmo... E porque eu gostava que os meus filhos não fossem workaolics, nem hoje nem nunca, optei por não os inscrever nas Actividades de Enriquecimento Curricular. Têm a componente letiva, e depois têm a instituição avós. E mesmo assim há dias que chegam ao fim do dia completamente de rastos!
Pequenas reflexões, pequenas dicas, para melhor encaixar as tantas profissões que assolam as mulheres de hoje... Que se deparam com a necessidade de ser boas mães, mulheres e profissionais!
21 setembro 2012
Pequenos workaolics
Sim, são os nossos filhos. São os desgraçados dos nossos filhos, que aos 6 anos começam a carregar o peso do mundo às costas, numa mochila incomportavelmente pesada de coisas e coisinhas. Estas pequenas criaturas que deviam ser crianças e, não obstante as obrigações escolares, deveriam apenas brincar. Mas estes pequenos workaolics não brincam. Porque têm escola, e depois actividades de enriquecimento curricular como a música, a educação física e o inglês, e depois prolongamento na escola ou ATL, e depois desportos e outras mais actividades que os mantém ocupados todo o tempo que os pais precisam/desejam. E depois são horas de jantar e dormir e acabou mais um dia. Amanhã o disco toca o mesmo. Estes pequenos workaolics têm ainda pelo meio os trabalhos de casa, e simplesmente não têm tempo para brincar. E o pouco tempo que resta, muitas vezes também não é para brincar – é para ver televisão, que assim não incomodam os pais. Depois não se entendem – ou não se querem entender - as birras e as chamadas de atenção. Depois não se percebe, daqui a 15 ou 20 anos, que aceitem trabalhar 18 horas por dia a custo zero ou pouco mais do que isso, não se percebe que aceitem não ter vida e que só trabalhem, trabalhem, trabalhem. Eles estão a ser formatados, desde pelo menos os 6 anos de idade, a ter um dia exageradamente preenchido... Se calhar é altura de abrandar o ritmo... E porque eu gostava que os meus filhos não fossem workaolics, nem hoje nem nunca, optei por não os inscrever nas Actividades de Enriquecimento Curricular. Têm a componente letiva, e depois têm a instituição avós. E mesmo assim há dias que chegam ao fim do dia completamente de rastos!
18 setembro 2012
Quando me sinto fraca, torno-me mais forte
Quando me apetece fugir, quando acho que não sou capaz, obrigo-me a respirar fundo. A pensar que tenho que respirar fundo e que não vou poder fugir. Tenho 3 pares de azeitonas a olhar para mim. Não há como fugir – há apenas que agir. Respira, respira, respira. Mamã não batas, não ralhes, respira apenas. Sai de cena. Dá um giro ao quarto, ao wc, olha-te ao espelho e respira. Ri. Ri da tua figura e da tua fúria. Tu consegues. Aproveita – porque se consguires respirar fundo, tu vais crescer. Porque não fugiste – resolveste :)
E os filhotes? São iguais a nós. Quando se sentem fracos, se conseguirem superar o medo, tornar-se-ão mais fortes. Há que lhes relembrar medos antigos que já tiveram - e a forma corajosa como os conseguiram superar. Por vezes compro guerras para conseguir chegar onde quero. Por vezes há choros agudos, aliados a gritarias "Mas eu não consigoooooo!!!!". Consegues. Porque eu sei que consegues. Porque eu acredito em ti. Não me vais decepcionar, pois não?!?!
Por uma vida melhor - Aproveite bem o seu tempo
O verdadeiro rosto de um homem apressado - que não tem tempo para estar com os outros, para os ouvir, para os ajudar - é quase sempre o de alguém que passa, em alguma zona da sua vida, demasiado tempo a fazer coisas inúteis ou despropositadas.
Paulo Geraldo
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